segunda-feira, 30 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
alguém aí não é complexo?
p. s.: bom, vocês já devem estar percebendo que não consigo deixar de lado a psicologia - ou vice-versa...
segunda-feira, 23 de junho de 2008
sobre aimee e magnolia
enfim, não sei quantos de vocês, ilustres visitantes, conhecem, ouviram falar de ou já escutaram músicas de aimee; trata-se de uma cantora/compositora estadunidense, ex-integrante de uma banda de música pop dos anos 80 chamada 'til tuesday (assim mesmo, com esse apóstrofe no começo) que, felizmente, não fez muito sucesso pelo mundo afora... após sair daquela banda medonha, aimee retornou mais ou menos no miolo dos anos noventa para a tal da carreira solo, completamente diferente (será que ela foi abduzida por e. t.s de algum planeta de bom gosto?) em termos visuais e musicais, bem mais próxima de um estilo country-rock...
o que acho interessante contar aqui, além, é claro, sobre o meu fascínio pela musicalidade e lirismo dessa artista, é o curioso fato do diretor de cinema paul thomas anderson (there will be blood; boogie nights; cigarettes & coffee além de alguns clipes da cantora fiona apple, sobre quem falarei em outra oportunidade) ter afirmado que escreveu o roteiro do hollywoodiano filme magnolia (aquele um que concorreu ao oscar anos atrás e em qual o sr. tom cruise interpreta um guru sexual) inspirado no disco bachelor n. 2 de aimee; verdade ou não - e mesmo que isso não seja equivalente a dizer que o filme foi feito para a trilha sonora e não o contrário - o fato é que nove das treze faixas musicais da trilha do filme são de aimee!! há, inclusive, uma cena na qual os personagens cantam, em playback, a música save me de aimee... exótico... bem, eu também considero músicas de outros trabalhos dela verdadeiras obras-prima!! vejam as três aí de baixo, por exemplo (a primeira e a terceira são do referido filme)...
quanto ao filme magnolia, só posso dizer que, além dele conter muita coisa interessante no roteiro, na direção e na interpretação (nem vou falar mais da trilha, né?), é o filme com final mais perturbador que eu já assisti... melhor nem falar sobre... que fiquem curiosos vocês...
aimee mann - save me
aimee mann - the moth
aimee mann - wise up
sábado, 21 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
um mês de "o mundo em minhas teclas"
nunca escondi de ninguém que sempre votei em candidatos do pt... desde os tempos de curitiba, época e local bem avessos a políticos de, então, esquerda... e para quem não sabe, por muito tempo meu sonho foi um dia ver lula presidente; verdade que meu engajamento sempre foi tímido, mas compartilho ainda de posições que considero um pouco mais críticas e menos ingênuas no terreno das escolhas eleitorais - ainda que política não seja só isso... frustrações, "escândalos" e incompetências à parte, estou longe de estar satisfeito com os rumos governamentais do brasil; embora os programas de governo de meus candidatos me agradassem, sobretudo pelos aspectos das prioridades quanto às necessidades sociais, ainda me incomoda o caráter "imexível" das telecomunicações no brasil; pelo amor dos deuses, o que é a tv brasileira??? (e o rádio também...); um país com tamanha desigualdade social e um índice vergonhoso de analfabetismo tinha por obrigação fazer uso educativo das telecomunicações; não sou a favor de proibições e coisas obrigatórias (sempre questionarei o serviço militar obrigatório!!), mas sinto falta de leis que regulamentem, por exemplo, a programação televisiva; meu raciocínio é no sentido de que a tv aberta deva oferecer opções culturais em maior escala, e não as toneladas de lixo que somos obrigados a engolir, ou no máximo, desprezar... o exemplo óbvio, mas mais ilustrativo, é a porcaria do internacional big brother, reeditado ad nauseam, infelizmente não só aqui nas nossas terras; lembro quando li o fabuloso 1984, de george orwell e fiquei perplexo com tamanha imaginação do autor em delinear um futuro tão pessimista em relação ao controle das relações sociais e à manipulação de informações; confesso que me arrepiei quando soube da existência, no início do século, desse programa com o título inspirado no que de mais horrível a história de orwell continha: a figura do grande irmão que tudo via, que tudo sabia, que tudo vigiava... seria esse um mero programa de entretenimento lucrativo para a globo e demais redes televisivas em questão? (*ver abaixo texto que encontrei na wikipédia) tudo bem, vivemos mesmo numa civilização ocidental pseudo-liberal e capitalista, mas daí nos acostumarmos (ou pior, nos acomodarmos) com tamanha agressão é minimamente uma alienação; conheço muita gente que odeia esse programa por diversas outras razões, mas nem sempre o x da questão é tocado: quem manda neste país? nós, cidadãos, ou os donos da tv brasileira? (e levemos as mesmas considerações para as rádios, hoje nas mãos de grandes grupos econômicos e religiosos - o que me parece uma redundância...); será que é pedir muito que se revise as regras das concessões no campo das telecomunicações?
o sistema educacional brasileiro é lamentável... como professor universitário que sou, falo isso de boca cheia, mesmo que tal segurança possa soar como, nas palavras de marilena chauí, um discurso competente... não quero aqui propor a imbecilidade de tapar o sol com a peneira, mas não desconsidero o quão útil seria a tv auxiliar na "árdua tarefa" de educar (no sentido mais amplo que esse termo possa ter) nosso maravilhoso povo... que triste, hoje meu sonho é ver uma nova tv brasileira, digital ou não...
* "Big Brother é um popular reality show onde, durante cerca de três meses, um grupo de pessoas (geralmente menos de 15) que tentar se manter em uma casa fechada, onde as expulsões são decididas pela audiência, e assim conseguir o prêmio por se manter a mais tempo na casa. Em 1999, John de Mol, um executivo da TV holandesa, sócio da empresa Endemol, teve a idéia de criar um Reality Show onde pessoas comuns seriam selecionadas para conviverem juntas dentro de uma mesma casa, vigiadas por câmeras, 24 horas por dia. O nome do programa foi inspirado no livro de Orwell: Big Brother (em alguns países o nome do programa é traduzido, o que não foi o caso de alguns, como o Brasil ou em Portugal). O termo em inglês Big Brother surgiu devido à novela escrita por George Orwell, intitulada 1984. Big Brother (ou Grande Irmão como foi traduzido nas versões lusófonas do livro) é o líder que tudo vê da antiutópica Oceania, governante do mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes. O conceito originado transposto para a sociedade moderna, é o domínio das massas por mídias, se não totalitárias, mas na condição de quase monopólio de audiência. Elas podem ditar regras nos costumes, fazer e/ou desfazer idolatrias e fazerem-se de vias para a condução de uma cultura." (Wikipédia, em 21/6/2008; texto sob a GNU Free Documentation License).
terça-feira, 17 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
london and paris
as fotos acima e abaixo, de dezembro de 2005, são de uma viagem feita a paris e a londres (pouca gente sabe disso...); elas estavam "engavetadas" aqui no meu pc, mas resolvi publicá-las, mesmo depois de tanto tempo; tentei fugir do clichê da fotografia turística, mas receio que algumas ainda trazem marcas disso; posteriormente postarei outras mais, digamos assim, informativas, com algumas curiosidades, mesmo que com qualidade suspeita... um comentário merece ser feito: ambas cidades são verdadeiros planetas, embora habitadas por homo sapiens como nós, brazucas; espero um dia voltar e quem sabe desfrutar por lá algumas mudanças de estações...
quarta-feira, 11 de junho de 2008
seu jorge - américa do norte
lamentável é eu ter que retirar isso de um programinha da globo... rsrsrs...
também, não encontro nenhum vídeo decente das faixas do último trabalho do cara, que por sinal é fantástico... vocês e eu vamos ter que aguardar...
vinícula musical: o caso amy winehouse
ah, pra quem não entendeu o título dessa postagem, vou mastigar: winehouse em inglês poderia ser traduzido como "casa do vinho" ou, mais livremente, "vinícula"... um tanto quanto sugestivo, não acham?
another poetry on the wall
zeitgeist
filosofia à parte (ou filosofando um pouco mais), o famoso físico inglês stephen hawking uma vez sugeriu o seguinte desafio: e se pudéssemos viajar até o fim do universo e colocar o dedinho para fora?
sábado, 7 de junho de 2008
barcode
quem me conhece bem sabe que sou fascinado por aqueles “risquinhos” (sic) verticais que existem em quase todos os produtos comercializados; pelo que descobri, o tal código de barras foi usado pela primeira vez em 1974 para efetuar a venda de uma caixinha de chicletes; informação inútil à parte, vale bem mais lembrar, sobretudo para quem nasceu bem depois desse acontecimento, que os caixas de supermercados precisavam antes digitar (ou melhor, teclar quase que como numa máquina de escrever) os preços das mercadorias, uma a uma, incluindo os centavos; dá para imaginar como o processo final do fazer compras demorava muito mais do que nos dias de hoje; não pretendo aqui falar das vantagens tecnológicas do código de barras - qualquer um com o mínimo de conhecimentos administrativos/empresariais saberia falar com muito mais propriedade de outros ganhos, por exemplo, quanto ao controle automático do estoque; fascina-me o visual primitivo do código de barras, quase uma pintura rupestre em pleno século xxi, ainda que a denunciar como quase tudo em nossa civilização capitalista é mercadoria (alguém aí leu o que é mercadoria, da coleção primeiros passos, publicado pela outrora fantástica editora brasiliense?), quase tudo está à venda, quase tudo está codificado... tenho medo que o código de barras desapareça (paradoxo?), substituído por algum sistema mais avançado (a tarja magnética não deu conta disso...); ou meramente desapareça pelo simples fato de nem mais ser necessário lembrar que vivemos em um grande supermercado...