quinta-feira, 2 de outubro de 2008

beco do sapo etc II


3 comentários:

Unknown disse...

Tempos tardios em fontes esquecidas
Vidas passadas remoídas
Fontes velhas esquecidas
tempo de despertar, de ver nascer
o verde da floresta em meio o sangrar das flores chorando por um mundo triste
Quentes fumaças
Tempo de ver nossos olhos
Acariciar a chuva na tempestade sombria
A forma louca das nuvens
O tempo em que bonecos ganham vida
A força do estímulo bate forte no pulsar das veias
A arte de um rabisco
pedras perdidas, atiradas
Aflição de sorrir e sentir os músculos faciais em movimento supremo
Medo de tirar a guarita fraca de mãos imunes
Cérebros místicos viajando em ondas de estrelas na areia terrestre
Força para lutar
Fome de paixão
Sentimento batendo forte num abismo sem agonia
Gestos perdidos em meio esquinas poluídas
O cantar do grito de um espírito esvoaçado que vaga pelo choro de uma guitarra
Veneno escorrendo pelas veias
Beijos rasos sem escrúpulos
Passagem vaga da vida insegura
Pessoa abandonada
Os sentidos íntimos borbulhando em chamas de lágrimas vermelhas
A insegurança pedindo calor
Todos querem água queimando no fogo
Me deixe...

gabtarrago disse...

opa. dani!!
poesia em comentário...
isso é alguma estratégia para confundir a crítica???

Unknown disse...

Queria saber por onde você anda que encontra essas paisagens nordestinas de beira de estrada...isso não é nem perto do beco...aliás parece mais escondido que ele!

Abs

Ju