quarta-feira, 8 de julho de 2009

autobiografia precoce: o caso simplicissimus

.
em algum dia de abril de 1987, quando era eu ainda estudante de psicologia em curitiba, fui, acompanhado de meu amigo fernando kinas, ver uma exposição de 100 caricaturas da revista simplicissimus; essa revista semanal, que tinha a sátira como principal característica (uma espécie de pasquim alemão?), foi editada entre os anos de 1896 e 1967 (com uma interrupção entre 1944 e 1954); importantes escritores ali foram publicados, entre eles thomas mann e rainer maria rilke, apenas para citar dois nomes; a exposição, por mim visitada, foi sediada no solar do barão (na época, um dos mais importantes locais de cultura da capital paranaense) e tinha sido organizada pelo goethe institut; as charges expostas privilegiavam as sátiras políticas de uma alemanha pré-nazista, sobretudo do período referente à república de weimar (1918-1933);

lembro que guardei o cartão-postal da exposição por quase vinte anos (hoje, depois desse tempo todo, não sei onde ele foi parar...), que tinha, de maneira minimalista, o emblema-símbolo da revista - um feroz cão bulldog vermelho, com uma coleira cheia de pinos;

passadas mais de duas décadas, graças à democratização do conhecimento proporcionada pela internet - sim! a revista está quase toda disponível em edição online (www.simplicissimus.com) -, faço agora minha própria exposição, com algumas das charges (e algumas capas) eróticas da revista que, se bem me recordo, não estavam naquela mostra na curitiba dos anos 80; a tradução das legendas das charges eu deixo a cargo de vocês, leitores, que de alemão eu entendo patavina! apreciem...

p. s.: eu preciso aprender a escrever com menos parênteses... (e menos reticências...)
.



.

2 comentários:

Cesar de Oliveira disse...

Uma opção para as legendas é colocar em prática aquela minha famosa teoria. Acho que teria um resultado bem curioso.

gabtarrago disse...

boa, cesar!! vamos começar?
você primeiro... escolha uma e manda bala... kkkk...
abraço!