sábado, 7 de junho de 2008

barcode




quem me conhece bem sabe que sou fascinado por aqueles “risquin
hos” (sic) verticais que existem em quase todos os produtos comercializados; pelo que descobri, o tal código de barras foi usado pela primeira vez em 1974 para efetuar a venda de uma caixinha de chicletes; informação inútil à parte, vale bem mais lembrar, sobretudo para quem nasceu bem depois desse acontecimento, que os caixas de supermercados precisavam antes digitar (ou melhor, teclar quase que como numa máquina de escrever) os preços das mercadorias, uma a uma, incluindo os centavos; dá para imaginar como o processo final do fazer compras demorava muito mais do que nos dias de hoje; não pretendo aqui falar das vantagens tecnológicas do código de barras - qualquer um com o mínimo de conhecimentos administrativos/empresariais saberia falar com muito mais propriedade de outros ganhos, por exemplo, quanto ao controle automático do estoque; fascina-me o visual primitivo do código de barras, quase uma pintura rupestre em pleno século xxi, ainda que a denunciar como quase tudo em nossa civilização capitalista é mercadoria (alguém aí leu o que é mercadoria, da coleção primeiros passos, publicado pela outrora fantástica editora brasiliense?), quase tudo está à venda, quase tudo está codificado... tenho medo que o código de barras desapareça (paradoxo?), substituído por algum sistema mais avançado (a tarja magnética não deu conta disso...); ou meramente desapareça pelo simples fato de nem mais ser necessário lembrar que vivemos em um grande supermercado...


2 comentários:

Unknown disse...

Interessante!!!
Não tinha noção dessas informações referentes ao código de barras...kkk
Valeu...
Nanda

gabtarrago disse...

da:
código de barra: um tipo de braile para raios laser... rsrsrs...
beijos!!
gabriel